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Os ministros das Relações Exteriores da China, Wang Yi, e da Ucrânia, Dmytro Kuleba, conversaram por telefone nesta terça-feira (1º) no primeiro contato do tipo entre os dois países desde o início dos ataques da Rússia, iniciados em 24 de fevereiro.
Segundo Kuleba, o governo está pronto para reforçar a comunicação com Pequim "e espera, com impaciência, uma mediação da parte chinesa para atingir o cessar-fogo". Os ministros das Relações Exteriores da China, Wang Yi, e da Ucrânia, Dmytro Kuleba, conversaram por telefone nesta terça-feira (1º) no primeiro contato do tipo entre os dois países desde o início dos ataques da Rússia, iniciados em 24 de fevereiro.
Já de acordo com a mídia estatal chinesa, o ministro ucraniano explicou "situação da primeira rodada de negociações" entre Kiev e Moscou, ocorrida na segunda-feira (28), e teria afirmado "que colocar fim à guerra é a máxima prioridade da parte ucraniana".
A "CCTV" ainda ressaltou que o ministro chinês destacou que "apesar dos problemas, a parte ucraniana permanece calma e está disposta a continuar as negociações".
Em nota oficial, Wang informou que "deplora o início do conflito entre Ucrânia e Rússia e está extremamente preocupado com os danos aos civis". A posição da China "permanece aberta, transparente e coerente".
"Sempre apoiamos o respeito à soberania e à integridade territorial de todos os países. Em resposta à atual crise, a China convida a Ucrânia e a Rússia a encontrar uma solução para o problema através das negociações e apoia todos os esforços internacionais construtivos que levem a uma solução política", diz ainda a nota.
A China vive uma situação delicada com a invasão. Por um lado, condena os ocidentais nas sanções econômicas aplicadas contra os russos, de quem confirma que permanecerá ao lado no campo comercial, e a mentalidade "de Guerra Fria" dos países do Ocidente. Por outro lado, Pequim sempre defendeu a integridade territorial e a condenação a quem invadisse territórios por conta dos problemas que têm com os movimentos separatistas em Taiwan e Hong Kong. .
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